terça-feira, 15 de junho de 2010

A carta...

Não vá levar tudo tão a serio, sentido de da deixa correr.
Se souber confiar em seu critério, nada a temer.
Não vá levar tudo tão na boa, brigue para obter o melhor, se errar por amor Deus abençoá.
Seja voce, no que sua crença vacilou.
A flor da duvida se abriu?
Vou ler a carta...
Eles disseram tanta asneira, disseram só besteira, feito todo mundo diz.
Eles disseram que a coleira era um prato de ração, era tudo que um cão sempre quis.
Eles me trouxeram a ratoeira com um queijo de primeira que me pegou pelo nariz.
Me deram uma gaiola como casa, amarraram minhas asas e disseram para eu ser feliz.
Para que tudo isso??
Mais como posso ser feliz num poleiro??
Como posso ser feliz sem pular??
Mais como posso ser feliz num viveiro??
Se ninguém pode ser feliz sem voar??
Segurei o pranto para transformar em canto.
E para meu espanto minha voz distes os nós que me apertavam tanto, e ja sem a corda no pescoço, sem a grade na janela e sem o peso das algemas na mão, eu encontrei a chave dessa cela devorei o meu problema e engoli a solução...
A se todo mundo pudesse saber como é fácil viver fora da prisão
E descobrisse que a tristeza tem fim e a felicidade pode ser simples como um aperto de mão.

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